Técnico de Enfermagem é Preso por Abusar de Pacientes e Transmitir HIV ao Namorado
Em outubro de 2024, um técnico de enfermagem de 25 anos foi preso em Curitiba sob acusações de abusar sexualmente de pacientes inconscientes e de transmitir intencionalmente o vírus HIV ao seu namorado. As investigações conduzidas pela Polícia Civil do Paraná revelaram uma série de crimes que chocaram a comunidade local e levantaram questões sobre a segurança dos pacientes em unidades de saúde.
Detalhes das Acusações
O profissional de saúde, identificado como Wesley, atuava em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Curitiba. Ele é acusado de estuprar pelo menos quatro pacientes do sexo masculino que estavam inconscientes durante o atendimento médico. Os atos foram registrados pelo próprio suspeito em vídeos encontrados em seu celular. Além disso, Wesley é suspeito de transmitir propositalmente o HIV ao seu namorado, com quem mantinha um relacionamento há oito meses.
Descoberta dos Crimes
A investigação teve início quando o namorado de Wesley encontrou os vídeos dos abusos no celular do técnico de enfermagem. Ao perceber o conteúdo, ele procurou as autoridades para denunciar os crimes. A promotora de Justiça responsável pelo caso afirmou que há indícios de que outras vítimas possam existir, dada a natureza dos crimes e o acesso que o suspeito tinha a pacientes vulneráveis.
Repercussão e Medidas Adotadas
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba informou que o técnico de enfermagem foi demitido imediatamente após a descoberta dos crimes. A instituição também está colaborando com as investigações e revisando seus protocolos de segurança para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. A promotora de Justiça enfatizou a importância de outras possíveis vítimas se apresentarem para que as investigações sejam aprofundadas e todas as responsabilidades sejam apuradas.
Conclusão
Este caso destaca a necessidade de rigorosos mecanismos de controle e supervisão em ambientes de saúde para proteger pacientes vulneráveis. A colaboração entre autoridades, instituições de saúde e a comunidade é essencial para prevenir e combater crimes dessa natureza, garantindo a segurança e a dignidade de todos os pacientes.
