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Maior Biofábrica de Mosquitos Wolbitos do Mundo

Maior Biofábrica de Mosquitos Wolbitos do Mundo

Maior Biofábrica de Mosquitos Wolbitos do Mundo
A cidade de Curitiba, no Paraná, está prestes a se tornar um marco no combate às arboviroses com a construção da maior biofábrica mundial de mosquitos Aedes aegypti contendo a bactéria Wolbachia, conhecidos como Wolbitos. Localizada na Cidade Industrial de Curitiba, a unidade já alcançou 35% de conclusão e tem previsão de início de operações em 2025.

A Wolbachia é uma bactéria presente em aproximadamente 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti. Em laboratório, pesquisadores conseguiram introduzir essa bactéria nos ovos do mosquito, o que impede o desenvolvimento de vírus como dengue, zika e chikungunya, reduzindo significativamente sua transmissão.

A nova biofábrica está sendo implantada no Parque Tecnológico da Saúde, sob a responsabilidade do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o World Mosquito Program (WMP). A unidade atenderá à demanda do Ministério da Saúde e da Fiocruz, com expectativa de produção semanal de até 100 milhões de ovos de Wolbitos.

O projeto faz parte de uma estratégia nacional de combate às arboviroses, ampliando a capacidade de produção e distribuição dos Wolbitos para diversas regiões do país. A iniciativa visa proteger milhões de brasileiros, especialmente em áreas com alta incidência de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Maior Biofábrica de Mosquitos Wolbitos do Mundo
A implementação do Método Wolbachia no Brasil completa uma década, com resultados promissores em cidades como Niterói, onde houve redução significativa nos casos de dengue, zika e chikungunya. A nova biofábrica em Curitiba representa um avanço significativo nessa estratégia, consolidando o país como referência mundial no combate às arboviroses por meio de biotecnologia inovadora.

Com a entrada em operação prevista para 2025, a biofábrica de Curitiba reforçará as ações de saúde pública, contribuindo para a redução da incidência de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e melhorando a qualidade de vida da população brasileira.

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